De 1953 a 1974
Comissão Administrativa dos Aproveitamentos Hidráulicos da Madeira
É uma das épocas notáveis da eletricidade na Madeira. Publica-se o Decreto-Lei n.º 38 722 (14/4/1952) atribuindo à CAAHM a tarefa da produção, transporte e distribuição de energia elétrica a toda a ilha.
Em 1953 entram em serviço as centrais da Serra de Água e da Calheta, a primeira com dois grupos de 3 600 kVA e a segunda com três grupos e um total de 2 700 kVA. A Ribeira Brava é a primeira vila a usufruir da hidroeletricidade.
É publicado o Decreto-Lei n.º 39 566 de 16/3/1954, aprovando o plano de eletrificação rural.
A eletrificação do Arquipélago estende-se à ilha do Porto Santo. No Funchal procede-se à construção da sede da CAAHM na Avenida do Mar e reequipa-se a sua Central Térmica com novo grupo eletrogéneo de 1 000 kW. Edifica-se a Central Térmica do Porto Santo, inaugurada em 9/8/54, onde se instala um grupo de 28 kW e respetiva rede de baixa tensão. O Decreto-Lei n.º 39 566 aprova o plano de eletrificação rural com a finalidade de levar a eletricidade a toda a ilha da Madeira.
Em 1965 entra em funcionamento a Central Hidroelétrica da Ribeira da Janela cuja potência é de 2 x 2 000 kVA.
As Centrais Térmicas do Funchal e Porto Santo são ampliadas com a instalação de dois novos grupos. No primeiro caso 1 500 e 2 200 kW e no segundo 285 e 375 kW.
A década de 70 é marcada por grandes transformações no sector elétrico da Madeira.
Em 1971 inaugura-se a Central Hidroelétrica da Fajã da Nogueira com dois grupos de 1 420 kVA cada.
Na Central Térmica do Funchal procede-se à montagem de três grupos Diesel-alternador de 4 320, 3 520 e 5 145 kW, respetivamente. O aumento de consumo de energia elétrica leva à necessidade de construção de uma nova sala de máquinas, a leste da anterior, onde foram colocados três grupos, um de 5 145 e dois de 4 320 kW.
Atualizado em
21/06/2023 11:17
por
Joana Araújo.
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